O Hospital Oftalmológico, BOS, montou um Guia de Acessibilidade baseado no decreto 5.296/2004, com o intuito de promover a inclusão social das pessoas com deficiência.
Destinado a toda comunidade, pacientes, colaboradores e visitantes do hospital, o guia estabelece critérios básicos para garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência física, sensorial (visual e auditiva), intelectual e mobilidade reduzida.
O material de divulgação, é separado por assunto específico e sugere como cada cidadão deve proceder ao procurar ajudar uma pessoa deficiente, em situações de rotina.
Dessa vez, o Guia fala sobre como conversar com pessoas que tem deficiência auditiva.
- Fale claramente, distinguindo cada palavra, mas não exagere. Fale com velocidade normal, salvo quando lhe for pedido para falar mais devagar.
- Cuide para que ele(a) enxergue sua boca. A leitura dos lábios torna-se impossível se você gesticula, segura algo na frente dos seus próprios lábios, ou fica de costas para a luz.
- Fale com o tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para levantar a voz.
- Gritar nunca adianta.
- Seja expressivo. Como os deficientes auditivos não podem ouvir as mudanças sutis do tom da sua voz indicando sarcasmo ou seriedade, a maioria deles (as) “lerá” suas expressões faciais, seus gestos, ou os movimentos do seu corpo, para entender o que você quer comunicar.
- Se você quer falar com uma pessoa portadora de deficiência auditiva, chame a atenção dela, sinalizando com a mão ou tocando em seu braço. Enquanto estiverem conversando, mantenha contato visual; se você olhar para outro lado enquanto estiver conversando, a pessoa pode pensar que a conversa terminou.
- Se você tiver dificuldades para entender o que uma pessoa portadora de deficiência auditiva está falando, sinta-se à vontade para pedir que ela repita o que falou. Se você ainda não entender, peça-lhe para escrever. O que interessa é comunicar-se com ela. O método não é o importante.
- Se uma pessoa portadora de deficiência auditiva estiver acompanhada de um intérprete, fale diretamente com a pessoa surda, não com o intérprete.
- Ao planejar um encontro, lembre-se que os avisos visuais são úteis para os participantes portadores de deficiência auditiva. Se estiver previsto um filme, providencie um script por escrito, ou um resumo do conteúdo do filme, se ele não for legendado.
Fonte: Acessibilidade nos municípios: como aplicar o decreto 5.296/04. 2ª Ed. São Paulo. Fundação Prefeito Faria Lima – CEPAM – Coordenadoria de Gestão de Políticas Públicas – Cogepp – páginas 185 a 190.
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